sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Dízimo: partilha de amor ou negociata com Deus?

Dízimo: partilha de amor ou negociata com Deus?


Dízimo: partilha de amor ou negociata com Deus?
Quando eu era criança, um tio meu me levou para participar de um culto em sua comunidade evangélica. Logo após a exibição de um filme medonho sobre o Apocalipse (tinha mais sangue do que no “Casamento Vermelho” de Game of Thrones), o pastô (que merecia mesmo era pastar) ameaçou o pessoal:
– Vocês viram o que aconteceu com os infiéis no Apocalipse? Vocês querem escapar desse fim horrível?
De olhos esbugalhados, todos acenavam que sim com a cabeça, ou gritavam angustiados. O pastô continuou:
– Então, prove sua fé e oferte agora aqui no altar o valor X em dinheiro (eu não lembro qual era a moeda na época, se era Cruzeiro, Cruzado... Mas era um valor alto, algo equivalente a uns R$ 50,00). Quem vai fazer a oferta, fique de pé! Quem não vai fazer, fique sentado!
E assim o pastô dava um jeito de constranger e humilhar publicamente os coitados que não tinham tanto dinheiro para dar. Além desta, outra técnica ainda mais eficaz para arrancar gordas doações dos fiéis é pregar que Deus vai lhe dar muita prosperidade e bênçãos materiais, em troca de sua generosidade no dízimo. Esse é o modo de agir de muitas das seitas que pregam a demoníaca Teologia da Prosperidade. As pessoas mesquinhas, gananciosas ou simplesmente desesperados por causa de suas dívidas caem nessa história como patinhos!
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Na Igreja Católica, não é assim. Porém, justamente por ser um chamado à liberdade de cada fiel, muitos católicos não estão nem aí para o dízimo. Em quase todas as paróquias, a proporção de dizimistas em relação ao número de fiéis que frequentam a paróquia é ridiculamente baixa.
A maioria das pessoas gosta mesmo é que lhe ponham um cabresto, gostam de uma religião que lhes faça passar vergonha diante dos outros “irmãos”, caso não ande na linha, em troca da promessa de evitar a cruz e viver o Céu aqui na Terra. É por isso que ouvimos tanto protestante dizer: “Eu era católico, mas naquele tempo eu bebia, eu vivia na farra, eu traía, eu fazia tudo errado”. E desde quando a Igreja Católica aprova tais pecados, criatura joselita? O fato é que no meio evangélico é comum que um fique tomando conta da vida do outro, então todos se esforçam para ter uma aparência externa de santidade.
Mas o cristianismo é a religião que reina no mais profundo da consciência, no coração. Cristo mostrou que muitos daqueles que tinham aparência de santidade – os fariseus – eram podres por dentro. Então, mais do que simplesmente falar em fidelidade ao dízimo, vamos falar das intenções do coração.
É bem verdade que, na Bíblia, Deus promete prover as necessidades materiais de quem paga o dízimo. Isso se chama fé na Providência divina. Mesmo que esteja meio dura, a pessoa faz um sacrifício para ajudar os pobres e sustentar a Igreja (lembram da oferta da viúva?). A pessoa é fiel ao dízimo, confiando que o Senhor lhe ajudará.
"Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário.” (Mal 3,8-9)
"Já por duas vezes mandastes para Tessalônica o que me era necessário. (...) Estou bem provido, depois que recebi de Epafrodito a vossa oferta: foi um suave perfume, um sacrifício que Deus aceita com agrado. Em recompensa, o meu Deus há de prover magnificamente a todas as vossas necessidades, segundo a sua glória, em Jesus Cristo." (Fil 4,16-19)
Bem diferente da fé na Providência é o investimento no FIJ – Fundo de Investimentos de Jesus. A pessoa paga o dízimo com a intenção de que o senhor multiplique o seu patrimônio. Como se Jesus vindo ao mundo, tomado bofetão no rosto e sido crucificado para nego poder ficar rico!
Então, devemos ser fiéis ao dízimo por uma consciência prática e por amor, não porque estamos caçando bênçãos.
A consciência prática nos fazer perceber que o padre, exclusivamente dedicado aos fiéis (foi para isso que ele deixou de casar, não é mesmo?), não vive de vento, e precisa de seu salário. Da mesma forma, é preciso cobrir as despesas com luz, água, funcionários, obras de manutenção do templo e ações evangelizadoras da paróquia, entre outras despesas.
O amor nos leva a ter verdadeiro prazer em DEVOLVER parte do dinheiro que Deus nos deu para o próprio Deus.
E qual porcentagem dos meus ganhos mensais devo doar ao templo? Você é quem decide. Não há obrigação de pagar 10%. Até nisso a Igreja nos deixa livres! Mas lembre-se: Deus sabe se estamos sendo generosos em nossa oferta ou não.
MENORES DE IDADE DEVEM PAGAR O DÍZIMO?
O dízimo é uma contribuição de quem tem renda própria, fruto de seu trabalho. Se um menor de idade trabalha (alguns, com 14 anos, já trabalham e têm renda mensal), então é justo que pague o dízimo, ainda que seus pais paguem também.
Mas se não trabalha, não precisa pagar o dízimo. Pode fazer uma contribuição livre na cestinha ou nos cofres do templo de sua paróquia, se puder. 

Quando os noivos confundem a igreja com o motel

Quando os noivos confundem a igreja com o motel


“Já viram uma noiva entrar na igreja com ‘Pretty Woman’? Pois é... Ontem eu vi... :S”. Ao ver esta mensagem no Twitter, não me surpreendi nada, nada. O senso do sagrado anda tão deteriorado, que nem debaixo das barbas de Deus o povo toma tento. As cerimônias de casamento, infelizmente, refletem este desbunde mais do que qualquer outro rito – até porque muitos casais que solicitam este Sacramento não são efetivamente católicos.



Houve um tempo em que os noivos e os convidados tinham uma postura reverente ao entrar no templo de Deus. Mas a minha geração vê o casamento mais como uma oportunidade especial de aparecer do que como um acontecimento religioso. Não são poucos os noivos que emporcalham o rito com músicas impróprias, trajes vulgares e bizarrices diversas, tudo isso sob os olhares condescendentes de alguns membros do clero.
A banalização do rito do casamento fica evidente especialmente na escolha das músicas, que de religiosas não têm nada. O que não falta é casal de noivos confundindo a igreja com o motel: querem que sejam tocadas no templo santo as mesmas baladas que costumam ouvir no “Xamego’s Point”.
No top hit das músicas profanas para casamentos na Igreja, temos:
  • Com te Partiró – Andrea Bocelli;
  • She – Elvis Costello;
  • Hey Jude – Beatles;
  • Fascinação – versão do Armando Louzada;
  • Unchained Melody – Tema do filme Ghost;
  • Eu sei que vou te amar – Tom Jobim/Vinícius de Morais;
  • Over de Rainbow – Israel Kamakawiwo’ole;
  • Love me Tender – Elvis Presley;
  • My heart will go on – Celine Dion;
  • Endless love – Diana Ross & Lionel Richie.
Ok, muitas destas músicas são tudo de bom, mas não têm nada a ver com uma cerimônia religiosa. Podem ser perfeitamente tocadas na festa do casamento, mas o povo insiste em avacalhar o rito, por ignorância ou por capricho.


Algumas noivas piriguetes querem se fazer notar especialmente pela sensualidade, e, diante do altar do Cordeiro Imolado, se apresentam com os peitos quase saltando pra fora do decote.
Cada vez mais são adicionados elementos estranhos ao rito do matrimônio, como o injustificável destaque dado à entrada de pajens e damas, quase sempre acompanhados pela canção tema de algum filme da Disney. À primeira vista, isso parece muito bonitinho e inofensivo. Mas cada um desses fru-frus colabora para que o Sacramento seja visto por todos como mais um evento mundano, distraindo a atenção daquilo que é essencial.
Assim, aquilo que poderia ser uma bela ocasião de testemunho para os convidados e para a comunidade, se reduz a um triste circo de vaidades. Ninguém está ligando muito pro sagrado (as leituras, as promessas, as orações, as bênçãos); todo o destaque é dado ao profano.
Quando eu falo em “circo”, não estou exagerando. Em março deste ano, um homem e uma mulher de Garibaldi-RS casaram-se na Igreja fantasiados de Shrek e Fiona (foto abaixo). A cerimônia, realizada na matriz da cidade, foi presidida por um frade, e os convidados também estavam fantasiados. Após o ocorrido, os bispos da Diocese de Caxias do Sul advertiram o celebrante e emitiram uma nota à imprensa desaprovando a palhaçada.



No Antigo Testamento, quando Deus falou a Moisés do meio da sarça ardente, disse:
"Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa." (Êxodo 3,5)
É óbvio que não havia mal algum no fato de Moisés usar sandálias, porém, tirá-las antes de pisar no solo sagrado era um sinal concreto de respeito, de reconhecimento da santidade daquele local.
Da mesma forma, não há mal nenhum em curtir Elvis Presley, por exemplo, mas inserir uma música do seu repertório dentro de um rito religioso só revela o quanto estamos mais interessados em fazer um evento “com a nossa cara”, “diferente” e “emocionante” do que em louvar a Deus de forma humilde, reverente e liturgicamente adequada.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O Setor de Comunicação da Arquidiocese de Natal tem novo coordenador

O Setor de Comunicação da Arquidiocese de Natal tem novo coordenador.

 Trata-se do Padre Júlio César Souza Cavalcante. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 8, pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, durante reunião do Conselho Episcopal. Padre Júlio César exerce várias outras funções na Arquidiocese, entre elas, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro da Candelária, em Natal; Vigário Judicial e presidente do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano. No Setor de Comunicação, ele sucede o Monsenhor Edilson Nobre, eleito bispo da Diocese de Oeiras (PI).

FOTO
LEGENDA: Pe. Júlio César, novo coordenador do Setor de Comunicação
CRÉDITO: Rivaldo Júnior

Santo do Dia




São Miguel Febres, conheceu a vida religiosa e foi dando frutos para o Reino de Deus

São Miguel Febres, conheceu a vida religiosa e foi dando frutos para o Reino de Deus

Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.
O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.
Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d’Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.
Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.
Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.
Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.
São Miguel Febres, rogai por nós!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

SANTA DO DIA!


SANTA DO DIA!
Santa Josefina Bakhita




Santa Josefina Bakhita
Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de 
Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.

Papa: abrir a porta ao necessitado e reconhecer nele o rosto de Cristo



Papa: abrir a porta ao necessitado e reconhecer nele o rosto de Cristo



Cidade do Vaticano - “Cada vida que se cruza conosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor”: é o que afirma o Papa Francisco na Mensagem para a Quaresma deste ano, publicada esta terça-feira (07/02), cujo tema é “A Palavra é um dom. O outro é um dom”.


Nela, o Santo Padre lembra que a Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Francisco recorda-nos que este tempo litúrgico “não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão”, convite este que caracteriza o tempo quaresmal:
“O cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor.”
Já no início da mensagem, o Pontífice ressalta os meios santos que a Igreja habitualmente no propõe neste período da Quaresma qual momento favorável para intensificarmos a vida espiritual: o jejum, a oração e a esmola. O Papa observa que na base de tudo isso, porém, está Palavra de Deus.
A esse propósito, o Santo Padre atém-se, em particular, à conhecida parábola do homem rico e do pobre Lázaro. E exorta-nos a nos inspirar por esta página tão significativa, que “nos dá a chave para compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando-nos a uma sincera conversão”.
O outro é um dom
O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque “cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido”, lê-se na mensagem.
“Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida”, afirma Francisco, acrescentando que “a Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil”.
O pecado cega-nos
A parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico. Ao contrário de Lázaro – observa o Pontífice –, este personagem “não tem um nome, é qualificado apenas como rico”.
Assim, “a riqueza deste homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: «Fazia todos os dias esplêndidos banquetes». Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a vaidade e a soberba”, descreve o Pontífice.
Francisco chama a atenção para este perigo evocando o que diz o Apóstolo Paulo a esse propósito: “a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro” (1 Tm 6,10). “Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode-nos subjugar, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz”, acrescenta.
A esse ponto de sua mensagem, Francisco afirma: “a parábola mostra-nos que a ganância do rico o faz vaidoso. A sua personalidade vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efêmera da existência.
“O degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar”, pondera o Papa.
A Palavra é um dom
O Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa que se aproxima, evidencia Francisco, lembrando o gesto penitencial com o qual tem início o tempo quaresmal:
“Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: «Lembra-te, homem, que és pó da terra e pó voltarás a ser». De fato, tanto o rico como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós «nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele» (1 Tm 6,7).”
Só no meio dos tormentos do além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. No Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são contrabalançados pelo bem, acrescenta o Papa, que aponta o verdadeiro problema do rico:
Servir Cristo nos irmãos necessitados
“A raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e, consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.”
“Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos necessitados”, conclui Francisco. (RL)

Paróquias urbanas: um desafio demográfico



Paróquias urbanas: um desafio demográfico

Por Pe. Matias Soares, do clero da Arquidiocese de Natal, residente em Roma, onde faz mestrado A evangelização na realidade urbana é o maior desafio estrutural que a Igreja deve enfrentar na atualidade, pois o mundo urbano representa o pós-moderno, com suas complexidades geográficas, estruturas, existenciais, sociais e, em meio a tudo isso, eclesiais.
Uma paróquia na área urbana com mais de dez mil habitantes já é muito difícil de ser evangelizada, se não houver um consistente plano missionário pastoral para esta conjuntura. O fator tempo se sobrepõe ao aspecto espacial. Na área urbana, é toda dinâmica eclesial que deve estar em função das pessoas. Na área rural, mesmo que um pouco menos, já há uma forte influência e existência de uma "mentalidade urbana". A Igreja tem que repensar estas estruturas. As paróquias não podem ser mais concebidas como "feudos e quinhões". A conversão das estruturas, como o Papa está a nos ensinar, passa por esta conversão pessoal, tendo em vista o bem do povo de Deus.
Duas vias metrológicas, ainda, precisam ser melhor trabalhadas para o encaminhamento destes processos, a saber: a) a Setorização existencial e territorial desta células paroquiais; e b) o uso qualitativo e continuado dos meios de comunicação social. Com o primeiro, o contato personalizado e próximo das pessoas e instituições presentes nas paróquias e nas várias situações concretas e históricas da vida das comunidades. No segundo, porque a relação das pessoas com estas Novas Maravilhas se tornou condição de relação e articulação insubstituível da vida dos indivíduos. A Igreja tem que avançar no uso destes instrumentos para a sua ação evangelizadora na Posmodernidade.
Por fim, repensemos as realidades paroquiais do mundo urbano, considerando-as com não mais de dez mil habitantes e com perspetivas de subsetorizacao e reorganização futuras. Não, simplesmente, para resolver situações pessoais e desajustes, mas para fazer com que a Boa Notícia do Reino de Deus chegue ao seu povo. Assim o seja!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Eleito projeto arquitetônico para construção de complexo religioso no Santuário de Fátima



Eleito projeto arquitetônico para construção de complexo religioso no Santuário de Fátima


Comissão Julgadora – Foto: Rivaldo Júnior
O arquiteto potiguar Ciro Otho Costa de Lyra foi o vencedor do concurso que elegeu o projeto arquitetônico para a construção de uma réplica da Capelinha das Aparições, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Parque das Dunas, zona norte de Natal. O concurso vinha sendo realizado desde o dia 19 de dezembro do ano passado e contou com 15 propostas, de arquitetos locais e de outros estados.
A comissão julgadora foi composta pelos arquitetos Daniel Nicolau, Renata Matos, Ana Miriam, Peterson Dantas e Paulo Nobre, integrantes do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). A apreciação dos projetos aconteceu nos dias 03 e 06 de fevereiro. Além da réplica da capelinha, o complexo contará com sala para adoração ao Santíssimo Sacramento, local para acender velas, banheiros, anfiteatro, lanchonete e galpão comunitário.
Para executar o projeto, a comunidade local vai lançar uma campanha para arrecadar fundos. O
Projeto vencedor – Foto: Rivaldo Júnior
primeiro passo já foi dado. O município de Natal doou em 2015 o terreno com mais de 7 mil metros quadrados, com aprovação dos vereadores e sanção do prefeito Carlos Eduardo Alves.
A Capelinha
A construção original da Capelinha das aparições se encontra na cidade de Fátima, em Portugal. A autorização para a edificação de uma réplica, na Paróquia Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Natal, foi dada pelo bispo da Diocese de Leiria-Fátima, Dom Antônio Marto, dia 26 de outubro passado, quando da visita do Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e do Padre João Maria do Nascimento a Portugal.

O seminarista Gilson Klaus, da Arquidiocese de Natal, participou da 10ª Experiência Missionária, da Diocese de Santarém/PA. Gilson escreveu um texto, relatando a experiência. “Ide sem medo para Servir” (Papa Francisco)



O seminarista Gilson Klaus, da Arquidiocese de Natal, participou da 10ª Experiência Missionária, da Diocese de Santarém/PA. Gilson escreveu um texto, relatando a experiência.
“Ide sem medo para Servir” (Papa Francisco)
No mês de janeiro passado, tive a graça de participar de mais uma experiência missionária na Amazônia, desta vez na Paróquia de San’Ana. em Arapixuna, Diocese de Santarém. no Estado do Pará. Foram 30 dias de aprendizado que me fizeram viver um verdadeiro retiro espiritual, em que o povo pregava com as suas histórias, dores e felicidades. Tudo na Amazônia encanta: a beleza da floresta, a imponência dos rios e a fé do povo que permanece fiel mesmo diante das intempéries da vida. 

Fazer missão, sair da área de conforto é entender que a mensagem de Jesus está no meio da vida e do mundo, sempre pronta para ser encontrada. Para minha vida enquanto pessoa e depois como candidato ao sacerdócio tudo foi aprendizado, luzes que serão indispensáveis para a minha caminhada. Na história da salvação há uma lei interna: aquele que se sente chamado é também um enviado. Não pode ser diferente. Quem se sente amado, sente a necessidade de testemunhar o amante. Por isso, no famoso “Ide” de Jesus aos discípulos, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão, e hoje todos somos chamados a esta nova “saída missionária”.
Os momentos vividos me ensinaram a viver o desapego, a ser mais flexível às questões que iam surgindo e a confiar e esperar sempre em Deus. O encontro com as pessoas foram encontros com o próprio Jesus. As visitas, as histórias de vida que iam sendo partilhadas revelavam o tesouro deste povo: a Fé. E tudo isso me ensinou a escutar mais, a acolher o diferente, a valorizar as coisas simples e a estar em constante atitude de gratidão a Deus; ouvi muitas histórias de pessoas que perderam tudo que possuíam, mas permaneceram fieis. Foram muitos Josés e Marias, Joãos e Martas, Franciscos e Franciscas, Joaquins e Anas, na Costa do Marimarituba, na Vila Amazonas, em Aninduba, no Picãe, no Alto Jari, no Jari do Socorro e em Arapixuna, comunidades por onde passei e de onde levo muito aprendizado. Em cada rosto, vi Deus, senti também como exemplo de vida a forma como conseguiam combater tantas adversidades.

A experiência me ensinou que é preciso ter um coração aberto e desapegado para ser feliz, e nesta experiência eu senti isso, muitos corações se abriram para acolher-me como também os outros missionários; ganhamos pais, mães, irmãos, amigos, e aqui me vêm à memória as palavras de Jesus: “E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna” (Mt 19, 29). Poderia contar imensas histórias que vivi no mês em que estive em Santarém, mas o mais importante desta minha experiência foi saber que, com estes meus irmãos no coração da Amazônia, estive mais perto de Deus. Voltei para o RN com a certeza absoluta de que não vale a pena pedir mais, quando alguns nada têm; que não vale a pena reclamar, não vale a pena guardar para si aquilo que pode ser compartilhado.


Agradeço a Deus pela oportunidade de viver esse momento, como também pela convivência fraterna com os irmãos seminaristas, padres, os missionários que nos acompanharam, as famílias que abriram as portas de suas casas e de seus corações, as pessoas que nos serviram e todo povo de Deus. Não esquecerei os sorrisos, abraços, apertos de mãos e lágrimas. Como diz a canção: “Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas”.
Maria Mãe da Igreja, Rainha da Amazônia, rogue por todos nós!

Seminarista Gilson Klaus Barbalho
(Arquidiocese de Natal, Rio Grande do Norte)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Dia do Doente: apresentada a Nova Carta dos agentes de saúde




Dia do Doente: apresentada a Nova Carta dos agentes de saúde

Cidade do Vaticano  - Pela terceira vez volta a Lourdes, na França, o Dia Mundial do Doente, instituído 25 anos atrás por João Paulo II, celebrado todos os anos no dia 11 de fevereiro. A edição deste 2017 tem como tema “Admiração pelo que Deus faz: o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas”.

Fiéis em peregrinação no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes - AFP

Ainda hoje, “um extraordinário evento eclesial”, ressaltou o secretário do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Mons. Musivi Mupendawatu, cujo dicastério vaticano é promotor do Dia Mundial do Doente, apresentado esta segunda-feira (06/02) na Sala de Imprensa da Santa Sé, ocasião na qual foi também ilustrada a Nova Carta dos Agentes de Saúde.
O prelado fez-se porta-voz do prefeito do dicastério, Cardeal Peter Turkson, ausente no encontro com a imprensa por motivo de saúde. O primeiro agradecimento do purpurado foi feito aos jornalistas que dão atenção ao mundo da saúde:
“Uma atenção da qual as pessoas doentes, sofredoras e aquelas que se ocupam delas, de modo profissional ou voluntário que seja, têm realmente grande necessidade.”
As celebrações, que se articularão de 10 a 13 de fevereiro, terão a participação do Legado do Papa, o secretário de Estado vaticano Cardeal Pietro Parolin, que presidirá a missa solene do dia 11. Ainda hoje, um evento “extraordinário” para a Igreja, ressaltou Mons. Mupendawatu:
“É um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento para o bem da Igreja e um momento de convite a todos a reconhecer o Rosto de Cristo no rosto do irmão enfermo.”
E qual subsídio, atualizado no campo doutrinal e científico, foi ilustrada a Nova Carta dos agentes de saúde.
Sobretudo “um livro” dirigido não somente aos profissionais da assistência, a médicos, enfermeiros e auxiliares, mas também a pesquisadores, farmacêuticos, administradores, legisladores que trabalham no campo da saúde, disse o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke.
A Nova Carta dos agentes de saúde é uma base comum para todos, explicou o professor ordinário de Bioética da Universidade Católica de Roma, Antonio Gioacchino Spagnoli, um dos especialistas que renovaram a Carta:
“Todos se colocam no espírito originário da confiança que encontra a consciência.”
A Carta divide-se em três sessões dedicadas a “Gerar”, “Viver”, “Morrer”. O subsídio traz várias novidades levando em consideração a pesquisa científica e os progressos para a saúde humana e alerta também para as práticas banidas como o aborto, diagnóstico pré-implantação sinal da mentalidade eugenética e a experimentação sobre menores e adultos incapazes de decidir. Não se tem a pretensão de ter abordado tudo, concluiu o docente:
“Certamente a Carta não esgota os problemas que podem ser encontrados, mas foi realizada justamente para oferecer uma linha-mestra a mais clara possível para os problemas éticos que devem ser enfrentados no mundo da saúde, em harmonia com os ensinamentos de Cristo e do Magistério da Igreja.” 



domingo, 5 de fevereiro de 2017

MISSA DO 5º DOMINGO do Tempo COMUM



Missa do 5º Domingodo Tempo Comum

Neste Domingo na Santa Missa do 5º Domingo do tempo Comum 05/02/2017 foi celebrada a Cristo crucificado e ressucitado, fundamento da nossa fé e do nosso testemunho. A liturgia nos convida a renovar o compromisso de sermos sal e luz, pessoas que conferem sabor e sentido às realidades da vida. Louvemos ao Pai do céu pelo seu poder, manifestado em toda ação que expulsa do mundo as trevas da opressão e da injusiça.

Somos o sal da terra. O sal é aquilo que dá sabor, têmpera e gosto. Traz realmente algo palpável ao nosso paladar, por isso o sal é importante e toda cozinheira o tem. Não pode haver excesso de sal, mas ele tem toda sua importância e valor; e para todas as culturas tem um valor simbólico muito forte.
“Vós sois a luz do mundo”. Veja, estou aqui fazendo essa homilia para você e o quanto é importante a luz para iluminar, para que eu veja. Você está na sua casa e sabe a importância que a luz tem para você, porque o dia que a luz se apaga, que acaba a energia, fica tudo escuro e você precisa buscar outra luz, seja a luz da vela, a luz que vem da lua, porque sem luz caminhamos na escuridão.
Precisamos ser sabor e luz, precisamos do sabor de Deus em nós, precisamos do tempero d’Ele em nós, para que nossa vida não fique insossa, sem gosto, sem sabor, sem graça, sem sentido. Para que sejamos isso para o outro, precisamos ser isso em nósprecisamos permitir que a luz de Jesus traga realmente sabor e gosto para nossa vida.
Eu preciso dizer a você: precisamos ter gosto pelas coisas de Deus! É muito ruim fazer uma coisa que você não tem gosto por ela, não tem amor nem paixão. É verdade que nem sempre a nossa vontade é a melhor, mas temos que ter o cuidado. Aqui, chamo atenção para não nos descuidarmos, porque cada descuido que temos vai nos tirando do trilho, e quando saímos do trilho, perdemos a direção e vamos aos poucos perdendo o gosto.
Precisamos ter atenção com o tal do ‘relaxo’, porque quando começamos a relaxar com as coisas, elas se perdem na nossa vida. Isso vale para qualquer coisa, principalmente, para as coisas de Deus. Ou nós temos diligência e aplicação, com vontade ou até sem vontade, fazemos as coisas de Deus, ou perdemos o gosto e o sabor por Suas coisas.
Se eu não sinto o gosto pelas coisas de Deus, como vou fazer com que os outros também gostem? Se não sou iluminado pela luz de Deus, como a levo para os outros? Os outros precisam olhar em mim e ver resplandecer essa luz, para que Deus esteja em nós, para que a Sua luz esteja em nós, para que sejamos luz para os outros, sejamos sal na vida dos outros, para que levemos o sabor e o gosto das coisas de Deus para os outros!
As pessoas, às vezes, dizem: “Eu nem sou tão santo!”. A questão não é ser muito santo ou pouco santo. Temos a obrigação de testemunhar pelas nossas obras. Temos que dar bons frutos, testemunhar em casa, na família, no trabalho. Onde nós estamos a luz de Deus brilha em nós.
Sejamos testemunhas, sejamos sal e luz! Levemos o Deus que está em nós para os lugares onde estamos.
Deus abençoe você!





Pe. Severino da Silva Neto

Pároco da Paróquia de São José dos Angicos – Angicos e Fernando Pedrosa
Celebrante deste Dia...

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Luciana Antunes no Retiro de Carvaval Renascer Angicos/RN 2017



Luciana Antunes da Canção Nova e Família estará na Cidade de Angicos no periodo de 25 a 28 de fevereiro no qual participara do Retiro de Carnaval Renascer Angicos/RN 2017 , onde fará  Show Louvor ; venha Participar...



Luciana Antunes, cantora católica, pregadora e missonária tem um testemunho lindo de vida e encontro pessoal com Deus. Ainda na sua infância, a filha mais velha de um casal que vive a triste realidade da infidelidade e separação dos pais passa a ter essa fase de sua vida muito deprimida e triste.
 Teve uma adolescência conturbada: aos 11 anos, na tentativa de chamar a atenção começa a usar drogas com as amigas do colégio onde estuda. Aos 14 anos tenta fugir de casa sem sucesso, decide engravidar ainda dependente das drogas e do álcool também. Com apenas 3 meses de gravidez é levada pela mãe à cidade de Curitiba para realizar um aborto.
 Em meios aos exames uma surpresa: descobre-se que Luciana havia tido rubéola e o médico incentiva mãe e filha a abortar, pois diz que é a melhor solução.
Com o aborto marcado para o dia seguinte, o médico pede então um ultrassom para saber qual o tamanho do bebê. Neste momento já pode-se notar as mão de Deus: o médico pergunta se Luciana ou a mãe têm interesse em saber qual o sexo do bebê pois já da para saber, sua mãe diz que não mas como Luciana sempre contrariava a mãe, ela diz que sim. O médico então diz que Luciana está grávida de uma menina e eis que começa a surgir dentro de seu coração um imenso carinho e afeto pela criança, pois o seu sonho sempre foi ter uma filha. Na noite antes do aborto, Luciana faz uma oração com Deus. Sem acreditar muito, apenas pede para que Deus a livrasse daquela situação e promete que nunca mais usaria drogas nem faria outras coisas erradas que ela fazia.
 No caminho para a clínica com seu pai, Luciana questionava a existência de Deus pois tinha a impressão de que ele não havia atendido suas presses então umas palavras de seu pai a impressionaram: 'Minha filha, que Deus te abençõe.'
Ao chegar na "clínica" Luciana encontra sua mãe e as duas  chegam a entrar na sala e se deparam com um  um bebê que havia sido abortado há alguns minutos e se encontrava despedaçado em um balde. E, novamente vemos as mãos de Deus agindo: o médico vem com a notícia de que naquele dia não poderá ser realizado o aborto, e a jovem Luciana nunca mais voltou àquela clínica.
 Luciana, juntamente com os pais, saíram de lá com a criança viva e mesmo sabendo que ela teve rubéola ela arrisca ter a criança.Na esperança de ter a criança em perfeitas condições, Luciana começa a frequentar o grupo de oração da cidade onde mora.
 No oitavo mês de gravidez algo incrível acontece com a Jovem Luciana: após um grupo de oração ela ora pedindo a cura de seu bebê. Ao amanhecer ela vê Jesus entrar em seu quarto e, com suas mãos chagadas toca no seu útero e mexe na criança.
 No dia 10 de novembro de 1992 nasce com a saúde perfeita sua filha Camila, que hoje está com 17 anos.

RETIRO DE CARNAVAL RENASCER ANGICOS/RN 2017





TEMA: "MEU ESPÍRITO EXULTA DE ALEGRIA" ( Lc 1,47)

A Paróquia de São José dos Angicos irá realizar o III RENASCER, Retiro Espiritual de Carnaval, que ocorrerá nos dias 25 a 28 de Fevereiro, no campus da UFERSA-Angicos. O retiro é aberto a toda comunidade.
A abertura oficial do RENASCER 2017 ocorreu no, dia 02/01/2017, durante o Seminário de Vida do Espírito Santo, e que já foi benção!
O principal objetivo do RENASCER é promover um encontro pessoal com Deus, fazendo com que sintamos esse amor incondicional.


- Local:
  • UFERSA-Angicos. Rua Gamaliel Martins Bezerra, s/nº, bairro Alto da Alegria.

Venham fazer parte deste retiro espíritual e entregar a tua vida ao Espírito Santo, deixando-se ser guiado por ELE.


Luciana Antunes, membro da Canção Nova, estará presente 

com a família no RENASCER 2017




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

RLK Cerimonial e Eventos


RLK Cerimonial e Eventos

O Grupo RLK Cerimonial e Eventos atua no segmento de músicas para casamento, cerimônias e eventos em geral. Formado por uma equipe de profissionais altamente qualificados.
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Formado por uma equipe de profissionais qualificados e diversificados.
Atendimento individualizado, com hora marcada e audição, em que haverá orientação sobre repertório e formação instrumental, tornando eternos os momentos do seu grande dia através da música.





Contatos:  (84) 9 9136-8656 / 9 9412-9141
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